Olá! Estive ausente pois a rotina aqui mudou. Estou trabalhando meio período, além disso estou fazendo um curso de extensão. Então estou colocando tudo nos eixos agora a fim de voltar a postar com a frequência que eu gostaria.
Na primeira temporada temos como personagem principal uma linda casa. Sim! Eu considero a “casa” como principal, porque tudo gira em torno dela. Uma cada do início do século XX, feita com amor do esposo para a esposa. Ele médico, ela uma dona de casa e mãe amável. O médico fica meio “fora da casinha” e passa muito tempo em casa fazendo experiências. Para ajudar no orçamento, sua esposa traz para ele moças que estão passando por uma indesejável gravidez. O resto vocês já podem imaginar… Os acontecimentos atormentam a família e daí por diante só acontece tragédias, seja com quem for que vai morar na casa. O tema central se passa nos dias atuais, mas demais histórias em outras décadas são exploradas para contar a história da casa e seus ocupantes (ou visitantes).
Eu gostei muito das surpresas que alguns capítulos revelam. É uma casa mal assombrada (eu diria BEM assombrada). Você entende que as pessoas que morrem ali ficam presas ali… O barato de assistir fica no jogo de adivinhação: “fulano tá morto”, “ah não, era o fulano”. Além das assombrações tem um jogo psicológico (muito enraizado em todas as temporadas), que te deixa aflito, te faz pensar em algumas posturas, te coloca na alma dos personagens (“acho que eu faria o mesmo”, me peguei pensando). É suspense, terror, drama, tudo bem escrito e posicionado nesse cenário, nessa casa antiga cheia de segredos.
A segunda temporada se passa num “Asilo” ou hospital psiquiátrico, na década de 60. Porém, como em qualquer história de hospitais psiquiátricos ali não tem apenas doentes mentais, mas acaba sendo um depósito para as pessoas que são consideradas “lixo” humano: homossexuais, psicopatas, revoltados, mulheres abandonadas por maridos que preferiram suas amantes… enfim, era um depósito de indesejáveis. Aqui temos um hospital administrado por padres e freiras, que tentam na oração e na terapia de choque reverter os diversos tipos de “abominações”. Vemos aqui personagens estruturados. Temos desde assombrações até abdução alienígena e possessão demoníaca. Também rola aquele terror psicológico. Um médico e um padre envolvidos em um pacto bizarro. Psicopatas, pessoas com deficiência mental, ninfomaníacos, todos vivendo no mesmo espaço de horror.
Gostei muito dessa temporada, pois me interesso muito pela história de espaços como esse. Espaços que contam mais que a história da loucura, mas de pessoas esquecidas pelos seus, reduzidas a nada. Perdem seu nome, sua identidade. Vivem muitas vezes como animais. Mais do que uma ficção, infelizmente, uma realidade do que foi muitos hospitais psiquiátricos espalhados pelo Brasil e pelo mundo.
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Beca
7 anos agoEu não curto essas séries mais sanguinolentas (hahahaha) tipo Walkind Dead e AHS mas eu reconheço que meus amigos que gostam são só elogios e falam que essas são as melhores da atualidade, não só pelo enredo, mas também pela qualidade das gravações e dos atores.
Beijos!!
Grazielli Bernardino
7 anos agoEntão Beca. eu não gosto de The Walking Dead, mas ele é super bem feito. AHS eu acho as histórias inseridas super bacanas pois explora vários lados sobrenaturais.
Beijinhos.